Modelo Gestão Para a Saúde de Bacuri- MA
DEMOCRATIZAÇÃO: UM DOS EIXOS DO SUS Para permitir um processo contínuo e crescente de participação e controle popular, o SUS prevê as conferências de saúde, a descentralização do poder para os municípios e a constituição de conselhos gestores Os conselhos gestores devem ser tripartites (trabalhadores de saúde + gestores + usuários) e paritários (usuários, 50%; prestadores: gestores, 25% e trabalhadores, 25%). O arranjo organizacional e a gestão do sistema devem garantir espaços e momentos de interação entre trabalhadores, gestores e usuários, para ajuste de expectativas, através da livre comunicação, onde as várias razões possam ser analisadas e pactuadas. Historicamente, os hospitais têm-se organizado a partir das profissões que neles atuam, e não pelo critério do objeto e dos objetivos comuns de trabalho. Isso não tem garantido a complementaridade dos saberes, a solidariedade assistencial nem a integralidade das ações, daí a necessidade de instituir um modelo de gestão baseado na ultiprofissionalidade e interdisciplinaridade. O desafio para todos os que almejam o fortalecimento dos serviços públicos, é pensar e concretizar um sistema de gestão que assegure a implementação das diretrizes do SUS e ao mesmo tempo garanta motivação, capacidade de reflexão, aumento da auto-estima, fortalecimento do protagonismo e da criatividade dos trabalhadores públicos e aumento da responsabilidade social. OBJETIVOS: São três os objetivos básicos dos serviços de saúde: A produção da saúde, A realização profissional de seus trabalhadores e A sua própria reprodução enquanto política democrática e sistema solidário. Não há combinação ideal pré-fixada entre esses distintos interesses: é no exercício da co-gestão que se irão construindo contratos e compromissos entre todos os envolvidos no sistema. As dificuldades na interação entre os diferentes atores devem ser enfrentadas através da negociação e do entendimento. DIRETRIZES OPERACIONAIS São aquelas com as quais está comprometido o sistema municipal de saúde, ou seja: Acolhimento e responsabilização A clínica ampliada e equipes de referência A gestão participativa com controle social Todos os recursos instalados devem ser disponibilizados. Para o dimensionamento dos recursos alocados, são considerados os parâmetros do Ministério da Saúde. O programa de residência médica deve incluir uma revisão crítica da relação assistência-ensino. A gestão é descentralizada, horizontalizada, com comando único por unidade de trabalho. APOIO À GESTÃO A equipe de apoio à gestão tem como função acompanhar as atividades dos diretores, coordenadores gerenciais e demais gestores, funcionando como interlocutores externos para a discussão de problemas, o aprofundamento das diretrizes e o desenvolvimento dos respectivos papéis. Procura construir com eles os conhecimentos nos âmbito técnico-científico e políticos institucionais necessários e complementares para a implementação do projeto de trabalho de cada um e para o desenvolvimento institucional. NOITES E FINS-DE-SEMANA As rotinas administrativas e de atendimento, nos horários em que não há expediente gerencial regular, são estabelecidas pelas respectivas unidades de produção. Já os imprevistos e intercorrências, nos períodos noturnos, finais de semana e feriados, são de responsabilidade do(a) chefe de plantão do Pronto Socorro – Adultos, em conjunto com o(a) enfermeiro(a) supervisor(a) do plantão de enfermagem. Devem tomar as decisões pertinentes, para o funcionamento adequado da instituição, contando, para isso, com apoio dos plantões das várias coordenadorias gerenciais e da diretoria executiva, em sobreaviso. TRANSPARÊNCIA Os nomes dos integrantes da equipe gerencial, dos trabalhadores que devem estar em serviço no momento, assim como dos plantonistas em sobreaviso, devem ser divulgados através de um painel colocado na entrada de cada unidade, em local visível ao público. Esse painel deve ser permanentemente atualizado. APLICANDO AS DIRETRIZES : 1. A gestão é centrada no trabalho em equipe e na construção coletiva. Os colegiados garantem o compartilhamento do poder, a co-análise, a co-decisão e a co-avaliação. 2. A direção do hospital apresenta suas demandas aos colegiados como propostos ou ofertas, que devem ser analisadas, reconstruídas e pactuadas. 3. Por sua vez os usuários e as equipes também têm suas demandas que devem ser apreciadas e acordadas da mesma forma. 4. Os colegiados são espaços deliberativos coletivos, tomam decisões no seu âmbito de atuação, respeitando diretrizes e contratos definidos. 5. Para garantir a unidade em torno das diretrizes e a solicitação de recursos e outras instâncias, existe uma hierarquia a ser respeitada. 6. Planeja quem faz. 7. Planejamento e a avaliação estão incorporados ao processo cotidiano da gestão dos serviços, com participação dos trabalhadores no círculo da co-gestão (co-análise – co-decisão – co-avaliação). A ESTRUTURA DE GESTÃO Os níveis de decisão são três: O colegiado da unidade de produção O colegiado gestor do hospital O conselho local de saúde. Os colegiados são espaços democráticos de governo, produtores de compromissos, onde se dá, de forma participativa e ascendente, a pactuação de prioridades de investimentos, de diretrizes, dos objetivos e metas dos projetos de trabalho, assim como do sistema de avaliação e prestação de contas. Há duas instâncias executivas: I) A diretoria executiva II) As gerências das unidades de produção. Essas instâncias são mediadas pelo conselho local de saúde, pelo colegiado gestor do Hospital e pelos colegiados das respectivas unidades. A DIRETORIA EXECUTIVA Constituem esse colegiado: O diretor presidente O diretor administrativo O diretor técnico (responsável técnico perante o CRM) O diretor da linha de cuidado de pacientes cirúrgicos O diretor da linha de cuidado de pacientes clínicos O diretor da linha de cuidado de pacientes externos O diretor da linha de apoio técnico O coordenador gerencial da unidade de apoio à gestão com pessoas O coordenador gerencial da unidade de informação O coordenador gerencial do Pronto Socorro- Adulto O responsável técnico perante o COREN· o ouvidor· os membros da equipe de apoio à gestão A diretoria executiva deve ter reuniões no mínimo semanais. Presta contas ao colegiado gestor do Hospital, ao conselho local de saúde, à secretaria municipal de saúde, ao conselho municipal de saúde, ao poder executivo e legislativo, ao tribunal de contas, à promotoria pública e à comunidade. ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA EXECUTIVA Promover a definição das diretrizes institucionais e velar por sua efetiva aplicação. Processar e enfrentar os macro-problemas. Atuar em situações imprevistas, cuidando para que elas não se sobreponham aos objetivos maiores do projeto global, processando-as dentro do âmbito deste. Coordenar as várias ações, a fim de garantir a centralidade do projeto. Instituir e operar um sistema de prestação de contas, através da pactuação e da compatibilização dos indicadores gerais do hospital com os indicadores de cada unidade de produção. Aproximar os colegiados de seus usuários, para a definição dos principais problemas, das prioridades e dos processos de avaliação. Constituir-se em instância de mediação entre a secretaria municipal de saúde, o conselho municipal de saúde, o conselho local de saúde e o colegiado gestor, na formulação de diretrizes gerais e operacionais para o projeto do Hospital. Gerenciar a agenda estratégica da instituição. Manter interlocução interna e externa à instituição, analisando as oportunidades existentes e propondo os necessários redirecionamentos. Organizar a pauta das reuniões do colegiado gestor e preparar os assuntos a serem discutidos. Organizar o processo de planejamento e avaliação institucional. Decidir, ad referendum, sobre assuntos que não possam aguardar a reunião ordinária do colegiado gestor. Programar as decisões do colegiado gestor e do conselho local de saúde. OS DIRETORES DE LINHAS DE CUIDADO As linhas de cuidado são definidas a partir do tipo de paciente que é atendido. Seus diretores têm como função: Garantir o entrosamento das unidades de produção envolvidas na linha de cuidado respectiva; Apoiar os coordenadores gerenciais e gerentes, identificando suas necessidades e atuando no sentido de provê-las; Cuidar da capacitação gerencial em sua área de atuação; Tomar, em conjunto com os coordenadores gerenciais e gerentes, decisões pontuais necessárias à atenção com qualidade; Instituir o colegiado da sua linha de cuidado, convocar e coordenar suas reuniões; Integrar o colegiado gestor e a diretoria executiva do hospital.
O COLEGIADO GESTOR DO HOSPITAL Integram esse colegiado, com direito a voz e voto: Os diretores executivos Os coordenadores gerenciais O diretor clínico O presidente da comissão de residência médica (COREME) O presidente da comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA) Tem como funções: 1. Elaborar o plano diretor do hospital, consolidando os planos específicos das unidades de serviço respeitados as diretrizes do CLS – CNS e do Sistema Único de Saúde. 2. Constituir-se em espaço de negociação e articulação entre as suas unidades, no sentido de potenciar a utilização dos recursos existentes e de alcançar crescentes melhorias na qualidade dos serviços prestados. 3. Normatizar as práticas de interesse geral da instituição, tomando decisões e estabelecendo compromissos multilaterais. 4. Implantar um sistema de prestação de contas, acompanhando os resultados obtidos com os serviços prestados, tanto nas questões assistenciais, como em relação ao usto/benefício. 5. Garantir a comunicação entre as várias instâncias, no que diz respeito aos compromissos institucionais e aos novos projetos. 6. Agenciar a democratização institucional, garantindo que todos os trabalhadores que atuam no Hospital participem da formulação de propostas para a operacionalização das políticas gerais. 7. Reunir-se periodicamente (no mínimo, mensalmente), com pauta previamente definida e com o objetivo de cumprir suas atribuições. A UNIDADE DE PRODUÇÃO E SEU COLEGIADO As unidades de produção são definidas pela semelhança de finalidade e objetivos e podem, por sua vez, incluir uma ou mais áreas. Cada unidade de produção deve: Assegurar o cumprimento de suas finalidades; Programar as diretrizes aprovadas no colegiado gestor e no conselho local de saúde; Adaptar suas diretrizes às necessidades da população-alvo, definindo metas, objetivos e programas; Formular indicadores a serem utilizados na avaliação de seu trabalho, nos contratos de metas e nas prestações de contas. O colegiado da unidade é o espaço onde: Elabora o plano de ação; Faz a gestão operacional; trabalham as diferenças entre os membros da equipe e dela com atores externos; Cuida da educação continuada; Aprovam as ações e tarefas a serem colocadas em prática. UNIDADES DE PRODUÇÃO 1. Ambulatório de Especialidades 2. Apoio à Gestão com Pessoas e Saúde do Trabalhador 3. Apoio Operacional Administrativo (PABX, Transporte, Vigilância, Expediente, Patrimônio) 4. Centro de Atenção Integral aos Portadores de Câncer 5. Centro Cirúrgico e Central de Esterilização de Materiais 6. Diagnóstico por Imagem (Radiologia, Ultrassom e Endoscopia) 7. Enfermaria e Unidade Pediátricas 8. Enfermaria de Cirurgia Geral e Especialidades Cirúrgicas 9. Enfermaria de Clínica Médica e Moléstias Infecciosas 10. Enfermaria de Ortopedia e Neurologia 11. Epidemiologia Hospitalar (CCIH) 12. Farmácia 13. Finanças (Tesouraria e Contabilidade) 14. Higiene e Lavanderia 15. Informação, Avaliação e Faturamento 16. Laboratório, Banco de Sangue e Anatomia Patológica 17. Manutenção, Engenharia e Obras 18. Nutrição e Dietética 19. Pronto Socorro de Adultos 20. Pronto Socorro Infantil 21. Serviço de Atendimento Domiciliar (em parceria com a Secretaria de Saúde do Município) 22. Suprimentos (Almoxarifado, Gráfica e Licitações) 23. Unidade de Terapia Intensiva de Adultos O colegiado deve ter representantes das várias equipes que compõem a unidade, garantindo a participação multiprofissional e valorizando os profissionais com inserção horizontal. Está subordinado ao colegiado gestor do hospital. Recomenda-se que suas reuniões sejam quinzenais, com duração aproximada de uma hora. CONSULTORIA TÉCNICA São investidos no papel de consultores técnicos trabalhadores que sejam reconhecidos, profissional e legalmente, como tendo domínio de determinado campo do saber. Sua autoridade é técnica e não gerencial, cabendo a eles: Desencadear processos de reflexão crítica sobre as práticas utilizadas e sobre a integralidade da atenção; Cuidar da educação permanente em serviço; Participar da capacitação das equipes que a necessitarem, em suas respectivas áreas de competência; Apoiar tecnicamente a elaboração de projetos, programas e atividades; Apoiar tecnicamente, sem ascendência hierárquica, a gestão da unidade; Apoiar matricialmente os coordenadores gerenciais e a diretoria executiva, tanto na elaboração da pauta das reuniões, quanto no processamento de problemas identificados como prioritários para a sua agenda. O “consultor técnico” é escolhido pelos profissionais da área e pela Diretoria Executiva, com mandato de um ano, renovável sem restrições. Os grupos profissionais que possuem consultor técnico devem indicar, também, um representante diferente para cada um dos colegiados das unidades de produção em que atuam diferenças entre “consultor técnico” e “responsável técnico” Algumas profissões que possuem conselhos oficialmente estabelecidos exigem a designação de um responsável técnico, que faz a ponte entre a instituição empregadora e o respectivo órgão da categoria. No caso dos médicos, o representante junto ao CRM é o diretor clínico do Hospital de Bacuri-MA. Sempre que possível, as funções de “responsável técnico” e de “consultor técnico” são exercidas por uma mesma pessoa. A EQUIPE GERENCIAL Cada unidade de produção terá uma equipe gerencial, composta por um coordenador gerencial e, um ou mais gerentes, dependendo da complexidade dos trabalhos e da dimensão da unidade. O coordenador gerencial independente de sua formação profissional supervisiona a atuação de todos os trabalhadores de sua unidade, quaisquer que sejam as profissões destes. Cabe à coordenação gerencial do Pronto Socorro -Adultos o comando de toda a equipe de plantão à noite, nos fins-de-semana e nas emergências. A equipe gerencial de unidade que envolva o trabalho de várias profissões e especialidades médicas deve articular a atuação desses profissionais. Os trabalhadores que atuam em mais de uma unidade de serviço estão subordinados administrativamente à gerência onde estejam prestando serviço. O gerente pode atuar de duas formas: a) lado a lado com o coordenador gerencial, assumindo seu conjunto com ele as responsabilidades da unidade e auxiliando-o no que se fizer necessário; b) responsabilizando-se especificamente por uma determinada área, quando terá como atribuições as mesmas do coordenador gerencial, no que couber. AS ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE GERENCIAL Garantir, no seu âmbito de atuação, os princípios éticos de defesa da vida, da humanização da assistência e do direito à saúde; Implantar a gestão participativa, instituindo e fazendo funcionar o colegiado da unidade; Convocar, preparar e coordenar as reuniões do colegiado; Conduzir o processo de implementação das decisões dos colegiados; Coordenar a definição, com o colegiado, das finalidades e objetivos de sua unidade; Coordenar a elaboração, pelo colegiado, do plano de ação de sua área Acompanhar sistematicamente a implantação e concretização desse plano; Organizar os processos de trabalho de sua unidade, objetivando a integração da equipe, a atuação multiprofissional e a centralização nas necessidades do usuário; Representar a unidade junto à diretoria executiva; Gerir o pessoal de sua unidade; Supervisionar a elaboração das escalas de trabalho; Supervisionar o controle de freqüência; Administrar problemas e conflitos inerentes ao cotidiano do trabalho em equipe; Identificar necessidades de educação continuada, capacitação e aprimoramento no âmbito de sua unidade, providenciando as medidas pertinentes; Levantar e acompanhar dados de produção e controle de qualidade; Efetuar a comunicação lateral com as outras unidades de serviço e com outros órgãos da administração, visando à solução de problemas e à melhoria dos resultados; Fazer acompanhamento dos custos da unidade, cuidando de sua otimização e contribuindo para a auto-suficiência financeira da instituição; Tomar decisões emergenciais, com base em diretrizes já definidas; Ser o elo com atores externos, principalmente usuários; Fazer previsão, provisão de controle de material, equipamentos e insumos; Promover a análise prévia, pelo respectivo colegiado dos temas a serem discutidos pelo colegiado gestor; Acompanhar e supervisionar a atuação do(s) gerentes e do(s) apoio(s) técnico(s) gerencial (is) de sua unidade, quando for o caso. Text in English DEMOCRATIZATION: AN AXIS OF SUS To allow a continuous and increasing participation and popular control, SUS provides the conferences, the decentralization of power to municipalities and the establishment of management councils The management councils should be tripartite (workers health managers + + users) and parity (users, 50%; providers: managers, workers and 25%, 25%). The organizational arrangement and management system should ensure spaces and moments of interaction between workers, managers and users to adjust expectations through open communication, where several reasons can be analyzed and agreed. Historically, hospitals have been organized from the professions that serve them, and not by the criteria of the object of common goals and work. This has ensured the complementarity of knowledge, solidarity assistance or completeness of the shares, hence the need to establish a management model based on ultiprofissionalidade and interdisciplinarity. The challenge for all who desire the strengthening of public services, is to think and implement a management system that ensures the implementation of SUS guidelines while ensuring motivation, capacity for reflection, increased self-esteem, strengthening the role and creativity of public workers and increase social responsibility. OBJECTIVES: There are three basic goals of health services: The production of health The realization of their professional workers and Your own reproduction while democratic political system and supportive. There is no pre-determined ideal combination between these different interests: is the exercise of co-management that will build contracts and commitments among all those involved in the system. The difficulties in the interaction between the different actors must be addressed through negotiation and understanding. OPERATIONAL GUIDELINES They are those with whom is committed the municipal health system, ie: Home and accountability The clinic expanded and reference teams Participatory management with social control All features are installed should be available. For sizing the resources allocated are considered parameters of the Ministry of Health The residency program must include a critical review of the relationship-education assistance. The management is decentralized, horizontally, with single control unit work. MANAGEMENT SUPPORT The team management support function is to monitor the activities of directors, management coordinators and other managers, functioning as external parties to discuss problems, deepening the guidelines and the development of their roles. Looking to build with them the knowledge in the technical-scientific and political institutions necessary and complementary to the implementation of the project work each and institutional development. NIGHTS AND END-OF-WEEK The administrative routines and care, at times when there is no regular hours managerial, are given by their production units. Have the risks and complications in night shifts, weekends and holidays are the responsibility of (a) the chief duty of Emergency - Adult, together with (a) nurse (a) supervisor (a) the duty of nursing. They should take the relevant decisions for the proper functioning of the institution, counting for this, with the support of several shifts of coordinating managerial and executive board, on guard. TRANSPARENCY The names of the members of the management team, employees who must be on duty at the time, as well as the physicians on guard, should be disclosed via a screen placed at the entrance of each unit in a place visible to the public. This panel shall be permanently updated. APPLICATION GUIDELINES: One. Management is focused on teamwork and collective construction. The collegiate ensure the sharing of power, the co-analysis, the co-decision and co-assessment. 2nd. The hospital board has its demands as proposed or at collegiate offerings, that must be analyzed, reconstructed and agreed. 3rd. In turn, the users and the teams also have their demands which should be considered and agreed upon in the same way. 4th. The collegiate deliberative spaces are collective decisions are made within its scope of work, respecting guidelines and contracts defined. 5th. To ensure unity around the guidelines and request funds and elsewhere, there is a hierarchy to be respected. 6th. Plans who does. 7th. Planning and evaluation are incorporated into the everyday process of service management, with the participation of workers in the circle of co-management (co-analysis - co-decision - co-assessment). A MANAGEMENT STRUCTURE The decision levels are three: The collegiate production unit The Administration Committee of the hospital The local board of health. The boards are democratic spaces of government, producers commitments where takes place in a participatory, bottom-up, the pact of investment priorities, guidelines, objectives and goals of the project work, as well as the system of assessment and accountability. There are two executive bodies: I) The executive board II) The managers of production units. These instances are mediated by the local board of health, the Administration Committee of the Hospital and the boards of the respective units. SENIOR MANAGEMENT Constitute this body: The CEO The Managing Director The technical director (technical manager before CRM) The principal line of surgical care The director-line clinical care of patients The principal line of outpatient care The director of technical support line The coordinator's management unit to support management with people The coordinator's management information unit The Coordinator of Emergency management-Adult The head coach before the ombudsman COREN · · team members to support management The executive board shall hold meetings at least weekly. Accountable to the Administration Committee of the Hospital, the local board of health, local health department, the municipal health council, the executive and the legislature, the court of accounts, the prosecutor and the community. POWERS OF EXECUTIVE Promote the establishment of institutional guidelines and ensure their effective implementation. Process and address the macro-problems. Act in unexpected situations, making sure they do not overlap the larger goals of the overall project, processing them within the scope of this. Coordinate the various actions in order to ensure the centrality of the project. Establish and operate a system of accountability, based on negotiation and compliance indicators general hospital with indicators of each production unit. Bringing collegiate its users to define the key issues, priorities and evaluation processes. Form themselves into a form of mediation between the local health department, the municipal health council, the local board of health and Administration Committee, in formulating general guidelines for the design and operational Hospital. Manage the strategic agenda of the institution. Maintain dialogue inside and outside the institution, analyzing existing opportunities and proposing the necessary redirects. Organize the agenda of the meetings of the Administration Committee and prepare the matters to be discussed. Organize the process of planning and institutional assessment. Decide, ad referendum, on matters that can not wait for the regular meeting of the Administration Committee. Programming decisions of the Administration Committee and the local board of health. THE DIRECTORS OF LINES OF CAUTION The lines are carefully defined based on the type of patient that is serviced. Its directors have a duty: Ensure the connectedness of production units involved in their care line; Supporting management coordinators and managers, identifying their needs and working towards providing them; Caring for managerial training in their area of expertise; Taking together with management coordinators and managers, timely decisions necessary attention to quality; Collegiate institute of its line of care, coordinate and convene its meetings; Integrating the Administration Committee and the executive board of the hospital. The Administration Committee of the HOSPITAL Integrate this body, with voice and vote: CEOs The coordinators management The clinical director The chairman of residency (Coreme) The committee chairman internal accident prevention (CIPA) Its functions: One. Prepare a master plan for the hospital, consolidating the specific plans of the units of service guidelines respected CLS - CNS and the Unified Health System 2nd. Form themselves into space for negotiation and coordination between their units in order to maximize the use of existing resources and to achieve increasing improvements in service quality. 3rd. Standardize practices general interest of the institution, making decisions and establishing multilateral commitments. 4th. Implement a system of accountability, monitoring the results obtained with the services provided, both in health care issues, as compared to usto / benefit. 5th. Ensure communication between multiple instances, with regard to institutional commitments and new projects. 6th. Brokering institutional democratization, ensuring that all employees who work at the Hospital in the formulation of proposals for the operation of general policies. 7th. Meet periodically (at least monthly), with predefined agenda and in order to fulfill its mandate. A UNIT OF PRODUCTION AND its Board The production units are defined similarly by the purpose and goals and can in turn include one or more areas. Each production unit must: Ensure compliance of its purposes; Program guidelines approved in Administration Committee and the local board of health; Adapt their policies to the needs of the target population, setting goals, objectives and programs; Formulate indicators to be used in the evaluation of their work, contracts of goals and the provision of accounts. The collegiate unit is the space where: Prepare the action plan; Makes operational management; work the differences between team members and external actors with her; Responsible for continuing education; Approve the actions and tasks to be put into practice. PRODUCTION UNITS One. Outpatient Specialty 2nd. Supporting People Management and Occupational Health 3rd. Administrative Operational Support (PBX, Transportation, Surveillance, Expedient, Heritage) 4th. Center for Comprehensive Care for People with Cancer 5th. Surgical Center and Central Sterilization Supplies 6th. Diagnostic Imaging (Radiology, Ultrasound and Endoscopy) 7th. Nursing and Pediatric Unit Eight. Ward of General Surgery and Surgical Specialties 9th. Infirmary Clinical Medicine and Infectious Diseases 10. Infirmary, Orthopaedics and Neurology 11. Hospital Epidemiology (CCIH) 12. Pharmacy 13. Finance (Treasury and Accounts) 14. Hygiene and Laundry 15. Information, Rating and Billing 16. Laboratory, Blood Bank and Pathology 17. Maintenance, Engineering and Construction 18. Nutrition and Dietetics 19. First Aid for Adults 20. Emergency Infant 21. Home Care Service (in partnership with the Health Department of the Municipality) 22. Supplies (Warehouse, Graphic Design and Procurement) 23. Intensive Care Unit for Adults The college should have representatives from various teams that make up the unit, ensuring the participation and enhancing multidisciplinary professionals with horizontal insertion. Is subordinate to the Administration Committee of the hospital. It is recommended that your meetings are fortnightly, lasting about an hour. TECHNICAL ADVICE Are invested in the role of technical consultants workers are recognized, professional and legally, as having domain specific field of knowledge. His authority is not technical and managerial, fitting them: Trigger processes of critical reflection on practices and on the comprehensiveness of care; Caring for continuing education in service; Participate in training of teams that need in their respective areas of competence; Provide technical support to the preparation of projects, programs and activities; Providing technical support, without descent hierarchical management unit; Support coordinators in matrix management and executive management, both in the preparation of the agenda of the meetings, as the processing problems identified as priorities for his agenda. The "technical advisor" is chosen by professionals and the Executive Board, with term of one year, renewable without restriction. The professional groups that have technical consultant must also indicate a different representative for each of the collegiate production units that operate in differences between "technical advisor" and "technical manager" Some professions have established councils officially require the appointment of a technician, who makes the bridge between the body and their employing institution category. In the case of doctors, the representative to the CRM is the clinical director of the Hospital of Bacuri-MA. Whenever possible, the functions of "technical manager" and "technical advisor" are performed by the same person. MANAGEMENT TEAM Each unit will have a production management team, consisting of a coordinator and management, one or more managers, depending on the complexity of the work and the size of the unit. The coordinator regardless of their managerial training supervises the work of all employees of your drive, whatever these occupations. It is the coordination of managerial Adult Emergency-command of the entire staff on duty at night, weekends and week-in emergencies. The management team unit that involves working in various professions and medical specialties must articulate these professionals. Workers who work in more than one unit of service is administratively subordinate to management where they are providing service. The manager can act in two ways: a) side by side with management coordinator, taking with him the whole responsibility of the unit and assisting him in that becomes necessary; b) specifically responsible for a certain area, when assignments will be the same as management coordinator, as appropriate. MANAGERIAL RESPONSIBILITIES AS TEAM Ensure, within its scope of activity, the moral defense of life, quality care and the right to health; Deploy participatory management, instituting and by operating the collegiate unit; Convene, prepare and coordinate meetings of the college; Conducting the process of implementation of the decisions of the boards; Coordinate the definition, with the collegiate, the aims and objectives of your unit; Coordinate the preparation by collegiate action plan for your area Systematically monitor the implementation and realization of this plan; Organize the work processes of your unit, aiming to integrate the team, the performance and multi centralization on user needs; Represent the unit by the executive board; Manage staff of his unit; Oversee the preparation of work schedules; Oversee the frequency control; Managing problems and conflicts inherent in the daily work in a team; Identify needs for continuing education, training and improvement within your unit, providing the relevant measures; Raise and track production data and quality control; Make lateral communication with other service units and other government agencies in order to solve problems and improve performance; Follow up costs of the unit, caring for its optimization and contributing to financial self-sufficiency of the institution; Take emergency decisions, based on guidelines already defined; Being the link with external actors, especially users; Make forecasting, provision of material control, equipment and supplies; Promoting the previous analysis, by its collegiate themes to be discussed by the Administration Committee; Monitor and supervise the performance (s) and managers (s) support (s) technician (s) managerial (s) of your unit, if applicable
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