Jornalismo no Brasil

 

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A história do jornalismo no Brasil começa em 1808, com a chegada da corte portuguesa. Neste ano, circulou o Correio Braziliense, jornal republicano clandestino editado em Londres pelo gaúcho Hipólito José da Costa. Para combatê-lo, D. João VI criou a Imprensa Régia, que passou a editar o jornal monarquista Gazeta do Rio de Janeiro. Neste período, já existiam vários jornais em diversos estados, a maior parte a favor da independência e a imprensa era considerada livre, pois D. Pedro, com seu espírito de superioridade, não ligava para a imprensa contrária a monarquia. Durante o reinado de D. Pedro II, surgiu o Jornal do Commércio e, com ele, o uso da caricatura com fins políticos.

Entre 1900 e 1920, a cidade do Rio de Janeiro, na época capital do Brasil, viu nascer O Globo, Jornal do Brasil e Correio da Manhã.  Durante o governo Vargas de 1937 a 1945 a imprensa esteve sob censura e muitos jornais tiveram sua licença cassada por exprimirem idéias contrárias ao regime. Em 1946, a liberdade de imprensa foi restituída, mas os atos institucionais dos governos militares pós-64 modificaram o jornalismo brasileiro e a imprensa livre. A partir de 1968 os jornais brasileiros entram na fase da “nota oficial” e do “press-release”, que ficavam muitas vezes sendo a única fonte de notícia publicável. Mais tarde, aparece o jornalismo opinativo como um forte formador de opinião pública. Em 1969 surge no Rio de Janeiro O Pasquim como imprensa alternativa que contestou o regime, o empresariado, a igreja e a burguesia da época. A censura se acirrou e chegamos em 1974 ao rigor absoluto com todas as matérias sendo analisadas previamente. Com o fim do regime militar em 1985, inicia-se a Nova República e em 1988 é restabelecida a democracia no país, e, com ela, a liberdade de imprensa.

Segundo números do IVC ( Instituto de Verificação de Circulação ), temos hoje no país uma média de 4,5 milhões de jornais por dia, o que é muito pouco comparando com outros países.  Não temos nenhum jornal brasileiro entre os 100 maiores do mundo.

implica a sua capacidade de construir ou destruir imagens especialmente em países em desenvolvimento. Um jornal tem a sagrada missão de ser imparcial, levar a verdade ao povo e defender a liberdade do seu país. 
Voltaire, filósofo e escritor francês (1694-1778), disse: “Posso não concordar com suas palavras, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-las.”  

Mais tarde, Thomas Jefferson, filósofo, político, terceiro presidente americano e principal autor da Declaração da Independência Americana (1743-1826), sentenciou: “Se tivesse que decidir se devemos ter governo sem jornais ou jornais sem governo, eu não vacilaria um instante em preferir o último.

Text in English

The history of journalism in Brazil begins in 1808 with the arrival of the Portuguese court. This year, circled the Correio Braziliense, Republican clandestine newspaper published in London by gaucho Hipólito José da Costa. To combat it, D. João VI established the Royal Press, now edit the monarchist newspaper Gazeta do Rio de Janeiro. In this period, there were several newspapers in several states, most in favor of independence and press freedom was regarded as D. Peter, with his spirit of superiority, did not care to press against the monarchy. During the reign of King Pedro II, came the Jornal do Commercio, and with it, the use of caricature for political purposes.

Between 1900 and 1920, the city of Rio de Janeiro, then capital of Brazil, was born O Globo, Jornal do Brazil and Morning Post. During the Vargas government from 1937 to 1945 the press was under censorship and many newspapers had their license revoked for expressing ideas contrary to the regime. In 1946, freedom of the press was restored, but the institutional acts of the military government changed the post-64 Brazilian journalism and a free press. Since 1968 the Brazilian newspapers enter the phase of "official note" and "press release", which were often the only source of news publishable. Later, the opinionated journalism appears as a strong influencer public. In 1969 arises in Rio de Janeiro as The Quibbler alternative press that challenged the regime, business, the church and the bourgeoisie of the time. The censorship was intensified in 1974 and reached the absolute rigor with all materials being analyzed previously. With the end of military rule in 1985, begins the New Republic in 1988 and is restored democracy in the country, and with it, the freedom of the press.

According to figures from the IVC (Circulation Verification Institute), have today in the country an average of 4.5 million newspapers per day, which is very little compared to other countries. We have no Brazilian newspaper among the top 100 in the world.

implies their ability to build or destroy images especially in developing countries. A newspaper has a sacred mission to be impartial, to bring the truth to the people and defend the freedom of their country. Voltaire, French philosopher and writer (1694-1778), said: "I may not agree with his words, but I will defend to the death your right to say them." 
 
 Later, Thomas Jefferson, philosopher, politician, third U.S. president and principal author of the Declaration of American Independence (1743-1826), declared: "If I had to decide whether we should have government without newspapers or newspapers without government, I would not hesitate a moment to prefer the latter.